Através da itinerância do Clube Escolar Zizinho e do nosso querido Prof. Gilla, o tchoukball chegou no CIEP AMILCAR CABRAL pra ficar e fazer história.
O tchoukball surge como opção de prática desportiva diferente e divertida.
A
meta da bola não é o fundo da rede, mas um quadro que se assemelha a
uma cama elástica. E não basta apenas acertar a bola no quadro para
conquistar o ponto; é preciso que a bola, em seguida, toque o chão. Além
disso, na quadra ou na areia, a regra é a mesma: não vale tocar no
jogador do time adversário. Essas são algumas características do
tchoukball, esporte que vem, aos poucos, conquistando novos adeptos no
Brasil.
O
tchoukball foi criado na década de 1960, pelo médico e professor de
Educação Física suíço Hermann Brandt. O principal objetivo de Brandt era
desenvolver um esporte competitivo que poupasse seus praticantes de
lesões decorrentes de movimentos inadequados à fisiologia e do contato
entre jogadores, além de evitar comportamentos antidesportivos e
violentos. O tchoukball pode ser praticado tanto em quadra quanto na
areia, por duas equipes de sete jogadores cada. “Com iniciantes,
trabalhamos com três regras iniciais: não pode roubar a bola ou
atrapalhar a ação do adversário; se a
bola tocar o chão durante o jogo, ou foi ponto ou falta; quando uma
equipe ataca, a outra defende e o ataque pode ser feito em qualquer lado
da quadra”, explica Archimedes Moura Júnior (CREF 035980-G/SP),
presidente da Associação Brasileira de Tchoukball (ABTB).
Segundo a Carta da ONU à Federação Internacional de Tchoukball, em outubro de 2001, o esporte deve permitir a melhor veiculação através do mundo das mensagens de paz universal, que vão além do aspecto esportivo.
São princípios do Tchoukball:
1. O jogo exclui toda a busca de prestígio, tanto pessoal como coletivo: a atitude do jogagor implica em respeitar todos os demais jogadores, seja adversário ou da mesma equipe. A vitória pode trazer prazer e até mesmo alegria, mas não é uma razão de vaidade.
2. O jogo exige dedicação total. Um senso de conquista coletiva une os jogadores da equipe; ensina estima e a apreciar o valor do outro. A principal preocupação de cada jogador deve ser buscar a beleza do jogo: "Jogadas elegantes atraem jogadas elegantes".
3. O jogo é um exercício social através da atividade física: é um apanhado de ações em conjunto; os melhores jogadores aceitam a responsabilidade de ensinar os menos aptos; não existe, portanto, uma competição real, mas uma busca pela competência. A vitória deve estimular no adversário o desejo de melhorar, e não um sentimento de derrota ou submissão.